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Clique na figura e veja como é dividido o corpo de um piolho de cobra |
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Como todos os artrópodes, estes animais possuem o corpo coberto por uma casca dura, rígida e impermeável, chamada exoesqueleto, que os protege de agressões externas e da desidratação. Devido ao fato de o exoesqueleto impedir o desenvolvimento do animal durante a fase de crescimento, os miriápodes também realizam a muda, livrando-se do exoesqueleto antigo e secretando outro, adaptado ao seu tamanho maior.
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Lacraia atacando um percevejo |
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Os miriápodes podem ser detritívoros (decompositores) ou carnívoros. Os carnívoros são predadores, ou seja, caçam e alimentam-se de pequenos animais, como moscas, grilos ou vermes. As lacraias capturam sua presa com seus apêndices, presentes em sua mandíbula, e injetam veneno em suas vítimas.
| A reprodução dos miriápodes é sexuada, porém em algumas famílias pode ocorrerpartenogênese. Os sexos estão separados em indivíduos diferentes (machos e fêmeas). A fecundação é interna: o macho deposita seus gametas no corpo da fêmea, dentro do qual se encontram os gametas femininos.
Depois da fecundação, a fêmea põe os ovos, de onde saem os filhotes, pois como os miriápodes não possuem fase larval, seus filhotes nascem como uma ‘miniatura de adulto’. |
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Quilópodos - As lacraias
As lacraias possuem o corpo achatado e um par de patas em cada segmento. Na cabeça, apresentam as forcípulas, apêndices com os quais injetam veneno em suas presas ou para defesa em geral. Em geral, este veneno não é perigoso ao homem, com exceção de algumas espécies, como a Scolopendra cingulata, cuja picada pode produzir dor intensa e ocasionar uma forte inflamação.
Diplópodos – Os piolhos de cobra
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A Glomeris marginata enrola-se como uma medida de proteção |
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O corpo cilíndrico dos piolhos de cobra apresenta dois pares de patas em cada segmento. Daí vem seu nome, já que parecem ter centenas de patas, mesmo que nunca alcancem esse número. Alimentam-se de restos de plantas ou de matéria em decomposição. Para se defender de seus predadores, alguns diplópodos secretam uma substância repelente que afugenta seus inimigos. Outras se protegem enrolando-se sobre si mesmas para formar uma esfera fechada e inacessível, como é o caso da Glomeris marginata, muito frequente na Europa.
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