Moluscos

Todos os moluscos possuem concha?
Existe uma classe chamada Aplacophora, a única que não apresenta concha, apesar de apresentar espículas calcárias em sua parede do corpo. Os moluscos são animais de corpo mole e não segmentados. Apresentam uma cavidade que hospeda todos os seus órgãos, chamada cavidade visceral, que é coberta por uma dobra de pele denominada manto. Além disso, possuem um pé muscular que serve para o seu deslocamento. Muitos possuem uma cabeça com olhos e tentáculos, cuja função é olfativa e tátil. Também possuem, em sua memória, uma concha de proteção, que pode ser única como a dos caracóis, ter duas peças (como a dos mexilhões) ou até ter oito peças, como na classe Polyplacophora. A maioria é aquática e fundamentalmente marinha, com respiração branquial. As brânquias são lâminas pelas quais a água circula e que podem captar o oxigênio dissolvido nela. Existem também moluscos terrestres, que vivem em ambientes muito úmidos e têm uma respiração pulmonar (caracol).


Reprodução

Os ovos podem permanecer dentro do animal até um estado mais avançado de desenvolvimento, ou podem ser libertados para o exterior depois da fecundação. Ovos de Cepaea nemoralis
A reprodução dos moluscos é sexuadaA maioria tem órgãos reprodutores masculino e feminino separados, ou seja, são unissexuados ou dioicos. Já quando os dois gêneros ocorrem no mesmo indivíduo, o que também pode acontecer entre os moluscos, diz-se que eles sãohermafroditas.

Nos organismos aquáticos, a fecundação das células sexuais é feita na água (fecundação externa), enquanto os organismos terrestres dispõem de órgãos especiais, chamados copuladores, que introduzem as células sexuais masculinas no corpo das fêmeas, no qual ocorre a fecundação.

Os moluscos põem ovos, de onde saem larvas que se desenvolvem e se transformam em indivíduos adultos.
 
  
Em alguns moluscos, o desenvolvimento é direto: do ovo desenvolve-se o filhote até o indivíduo adulto, sem passar por estágios larvais. Outras espécies podem apresentar estágios larvais (trocófora e véliger).
 
A alimentação
 
A alimentação dos moluscos é variada: eles podem ser herbívoros ou carnívoros. O aparelho digestivo inicia-se pela boca, que muitas vezes possui uma rádula (em caracóis, polvos e lulas) — espécie de língua com milhares de pequenos dentes com os quais o animal raspa e tritura o alimento.
  
Os moluscos possuem um estômago e um intestino que desembocam no ânus, além de um hepatopâncreas, órgão encarregado de secretar substâncias que facilitam a digestão.

 
Os caracóis e as lesmas

Os caracóis e as lesmas estão inseridos na classe Gastropoda, o grupo mais numeroso dos moluscos. Caracterizam-se pelo fato de que, durante o seu desenvolvimento, a massa visceral sofre uma torção, enrolando-se sobre si mesma. Desta forma, adotam a forma espiral, tão característica da concha dos caracóis.

Estes moluscos terrestres são hermafroditas: há órgãos sexuais masculinos e femininos no mesmo indivíduo, que produz, portanto, células sexuais dos dois tipos.
 
 
 
 
Bivalves e cefalópodes



Os bivalves são moluscos que possuem o corpo recoberto por uma concha formada por duas peças articuladas, também chamadas valvas. Estas valvas se abrem ou fecham graças a músculos muito potentes, de forma que o animal pode proteger-se em seu interior.

Vivem no fundo do mar ou aderidos a rochas, como osmexilhões ou as ostras. Os cefalópodes possuem entre oito edez tentáculos com ventosas, situados em volta da boca, além de uma concha interna modificada (por exemplo, a 'pena' das lulas). Os tentáculos servem para capturar suas presas.
O mexilhão (Mytilus edulis) é um molusco bivalve comestível

A capa que envolve as vísceras tem a forma de saco. Ela é utilizada para o nado por meio de propulsão: a água que entra é logo expulsa sob pressão.
Entre os cefalópodes mais característicos encontramos as lulas, as sépias e os polvos.

Cultivo e nutrição

Os mexilhões são moluscos bivalves da família Mytilidae. No Brasil eles são conhecidos por diversos nomes populares: marisco, marisco preto, marisco da pedra, sururu, bacucu e ostra-de-pobre.

Esses animais são muito abundantes em nosso litoral e vivem fixos aos costões rochosos – na região de variação das marés –, formando densas populações. O cultivo de mexilhão é conhecido como mitilicultura. Teve início em 1235, na França, tendo se tornado uma atividade econômica importante a partir de 1940 em vários países da Europa, como Espanha e França.
 
 
As vantagens do cultivo do mexilhão: baixo custo na implantação e retorno rápido do investimento; produção programável — o produtor tem conhecimento do que vai produzir e comercializar; a obrigatoriedade de uma excelente qualidade da água para os cultivos (isenta de poluentes) desperta nas comunidades produtoras a conscientização de preservação ambiental; a barneyprodução de pérolas pelos bivalves e a enorme importância econômica dos gastrópodos (escargot) e cefalópodos (polvos e lulas), vendidos como iguaria no mercado nacional e internacional.

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