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Você sabia? O termo papel machê deriva do francês papier mâché, que designa o papel mascado, mastigado. Por isso, para usar esse recurso, é preciso, inicialmente, picar o papel em pedaços pequenos. A técnica do papel machê é muito antiga, supostamente originária da China, descoberta logo após a criação do papel, e foi utilizada no século 19 para fazer cadeiras, mesas e escrivaninhas. Antes ainda, no século 17, uma igreja inteira foi construída de papel machê na Noruega, confirmando o tamanho da diversidade dessa técnica milenar. |
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Outros tipos de estrutura
O papel machê é uma técnica utilizada para cobrir superfícies. Por isso, para fazer alguma peça com esse material é preciso ter uma estrutura básica para sobrepor. Existem muitas formas de fazer a modelagem. A do arame, por exemplo, pode ser coberta de papel alumínio, papel de ceda ou fita-crepe pra depois finalmente ser sobreposta com a massa de papel machê. Mas há outras opções, como recobrir com papel machê uma caixa ou um copo, que já existem. É possível, ainda, usar um prato de plástico como base para fazer outro decorado; basta forrá-lo com os materiais acima citados ou mesmo com filme plástico e depois espalhar sobre ele uma camada bem fina de massa de papel machê, não se esquecendo de lixá-lo para obter um bom acabamento.
Esculturas urbanas
Nascida na França em 1930 e criada em New York (EUA), Catherine (Niki) Marie-Agnès Fal de Saint Phalle é uma das artistas internacionais que se destacaram usando a técnica do papel machê. Em 1965, ela criou as primeiras 'Nanás' (em francês, moças), modelagens que lhe deram fama. Feitas de lã, fibra de algodão, papel machê e tela de arame, as Nanás são grandes bonecas que representam o mundo feminino. Também são de autoria de Saint Phalle as esculturas da Praça Igor Stravinsky, em frente do Centro Cultural Beaubourg, no centro de Paris (França).
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