Baixa Idade Média - A Escolástica de Santo
Tomás de Aquino
Os conceitos de Escolástica
O contexto histórico
A cristianização de Aristóteles
A leitura de Averróis
O caminho para o Renascimento Cultural
Após uma longa preparação
e um desenvolvimento promissor, a escolástica chega ao seu ápice com Tomás de
Aquino. Adquire plena consciência dos poderes da razão, e proporciona
finalmente ao pensamento cristão uma filosofia. Assim, converge para Tomás de
Aquino não apenas o pensamento escolástico, mas também o pensamento patrístico,
que culminou com Agostinho,
rico de elementos helenistas e neoplatônicos, além do patrimônio de revelação
judaico-cristã, bem mais importante.
Para Tomás de Aquino,
porém, converge diretamente o pensamento helênico, na sistematização imponente
de Aristóteles.
O pensamento de Aristóteles, pois, chega a Tomás de Aquino enriquecido com os
comentários pormenorizados, especialmente árabes.
Nasceu Tomás
em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal dos condes de
Aquino. Era unido pelos laços de sangue à família imperial e às famílias reais
de França, Sicília e Aragão. Recebeu a primeira educação no grande mosteiro de
Montecassino, passando a mocidade em Nápoles como aluno daquela universidade.
Depois de ter estudado as artes liberais, entrou na ordem dominicana,
renunciando a tudo, salvo à ciência. Tal acontecimento determinou uma forte
reação por parte de sua família; entretanto, Tomás triunfou da oposição e se
dedicou ao estudo assíduo da teologia, tendo como mestre Alberto Magno,
primeiro na universidade de Paris (1245-1248) e depois em Colônia.
Também Alberto ,
filho da nobre família de duques de Bollstädt (1207-1280), abandonou o mundo e
entrou na ordem dominicana. Ensinou em Colônia, Friburgo, Estrasburgo, lecionou
teologia na universidade de Paris, onde teve entre os seus discípulos também
Tomás de Aquino, que o acompanhou a Colônia, aonde Alberto foi chamado para
lecionar no estudo geral de sua ordem. A atividade científica de
Alberto Magno é vastíssima: trinta e oito volumes tratando dos assuntos mais
variados - ciências naturais, filosofia, teologia, exegese, ascética.
Em 1252 Tomás voltou para
a universidade de Paris, onde ensinou até 1269, quando regressou à Itália,
chamado à corte papal. Em 1269 foi de novo à universidade de Paris, onde lutou
contra o averroísmo de Siger de Brabante; em 1272, voltou a Nápoles, onde lecionou
teologia. Dois anos depois, em 1274, viajando para tomar parte no Concílio de
Lião, por ordem de Gregório X, faleceu no mosteiro de Fossanova, entre Nápoles
e Roma. Tinha apenas quarenta e nove anos de idade.
As obras do Aquinate
podem-se dividir em quatro grupos:
1. Comentários:
à lógica, à física, à metafísica, à ética de Aristóteles; à Sagrada Escritura;
a Dionísio pseudo-areopagita; aos quatro livros das sentenças de Pedro
Lombardo.
2. Sumas: Suma Contra os
Gentios , baseada substancialmente em demonstrações racionais; Suma
Teológica , começada em 1265, ficando inacabada devido à morte prematura
do autor.
3. Questões: Questões Disputadas
(Da verdade , Da alma , Do mal , etc.); Questões
várias .
4. Opúsculos:
Da Unidade do Intelecto Contra os Averroístas ; Da Eternidade do
Mundo , etc.
O
Pensamento: A Gnosiologia
Diversamente do
agostinianismo, e em harmonia com o pensamento aristotélico, Tomás considera a filosofia
como uma disciplina essencialmente teorética, para resolver o problema do
mundo. Considera também a filosofia como absolutamente distinta da teologia, -
não oposta - visto ser o conteúdo da teologia arcano e revelado, o da filosofia
evidente e racional.
A gnosiologia
tomista - diversamente da agostiniana e em harmonia com a aristotélica - é empírica
e racional, sem inatismos e iluminações divinas. O conhecimento humano tem dois
momentos, sensível e intelectual, e o segundo pressupõe o primeiro. O
conhecimento sensível do objeto, que está fora de nós, realiza-se mediante a
assim chamada espécie sensível . Esta é a impressão, a imagem, a forma
do objeto material na alma, isto é, o objeto sem a matéria: como a impressão do
sinete na cera, sem a materialidade do sinete; a cor do ouro percebido pelo
olho, sem a materialidade do ouro.
O conhecimento intelectual
depende do conhecimento sensível, mas transcende-o. O intelecto vê em a
natureza das coisas - intus legit - mais profundamente do que os
sentidos, sobre os quais exerce a sua atividade. Na espécie sensível - que
representa o objeto material na sua individualidade, temporalidade,
espacialidade, etc., mas sem a matéria - o inteligível, o universal, a essência
das coisas é contida apenas implicitamente, potencialmente. Para que tal
inteligível se torne explícito, atual, é preciso extraí-lo, abstraí-lo, isto é,
desindividualizá-lo das condições materiais. Tem-se, deste modo, a espécie
inteligível , representando precisamente o elemento essencial, a forma
universal das coisas.
Pelo fato de que o
inteligível é contido apenas potencialmente no sensível, é mister um intelecto
agente que abstraia, desmaterialize, desindividualize o inteligível do
fantasma ou representação sensível. Este intelecto agente é como que uma luz
espiritual da alma, mediante a qual ilumina ela o mundo sensível para
conhecê-lo; no entanto, é absolutamente desprovido de conteúdo ideal, sem
conceitos diferentemente de quanto pretendia o inatismo agostiniano. E,
ademais, é uma faculdade da alma individual, e não noa advém de fora, como
pretendiam ainda i iluminismo agostiniano e o panteísmo averroísta. O intelecto
que propriamente entende o inteligível, a essência, a idéia, feita explícita,
desindividualizada pelo intelecto agente, é o intelecto passivo , a
que pertencem as operações racionais humanas: conceber, julgar, raciocinar,
elaborar as ciências até à filosofia.
Como no conhecimento
sensível, a coisa sentida e o sujeito que sente, formam uma unidade mediante a
espécie sensível, do mesmo modo e ainda mais perfeitamente, acontece no
conhecimento intelectual, mediante a espécie inteligível, entre o objeto
conhecido e o sujeito que conhece. Compreendendo as coisas, o espírito se torna
todas as coisas, possui em si, tem em si mesmo imanentes todas as coisas,
compreendendo-lhes as essências, as formas.
É preciso claramente
salientar que, na filosofia de Tomás de Aquino, a espécie inteligível não é a
coisa entendida, quer dizer, a representação da coisa (id quod
intelligitur) , pois, neste caso, conheceríamos não as coisas, mas os
conhecimentos das coisas, acabando, destarte, no fenomenismo. Mas, a espécie
inteligível é o meio pelo qual a mente entende as coisas extramentais (é, logo,
id quo intelligitur ). E isto corresponde perfeitamente aos dados do
conhecimento, que nos garante conhecermos coisas e não idéias; mas as coisas
podem ser conhecidas apenas através das espécies e das imagens, e não podem
entrar fisicamente no nosso cérebro.
O conceito tomista de
verdade é perfeitamente harmonizado com esta concepção realista do mundo, e é
justificado experimentalmente e racionalmente. A verdade lógica não está nas
coisas e nem sequer no mero intelecto, mas na adequação entre a coisa e o
intelecto: veritas est adaequatio speculativa mentis et rei . E tal
adequação é possível pela semelhança entre o intelecto e as coisas, que contêm
um elemento inteligível, a essência, a forma, a idéia. O sinal pelo qual a
verdade se manifesta à nossa mente, é a evidência; e, visto que muitos
conhecimentos nossos não são evidentes, intuitivos, tornam-se verdadeiros
quando levados à evidência mediante a demonstração.
Todos os conhecimentos
sensíveis são evidentes, intuitivos, e, por conseqüência, todos os
conhecimentos sensíveis são, por si, verdadeiros. Os chamados erros dos
sentidos nada mais são que falsas interpretações dos dados sensíveis, devidas
ao intelecto. Pelo contrário, no campo intelectual, poucos são os nossos
conhecimentos evidentes. São certamente evidentes os princípios primeiros
(identidade, contradição, etc.). Os conhecimentos não evidentes são
reconduzidos à evidência mediante a demonstração, como já dissemos. É neste
processo demonstrativo que se pode insinuar o erro, consistindo em uma falsa
passagem na demonstração, e levando, destarte, à discrepância entre o intelecto
e as coisas.
A demonstração é um
processo dedutivo, isto é, uma passagem necessária do universal para o
particular. No entanto, os universais, os conceitos, as idéias, não são inatas
na mente humana, como pretendia o agostinianismo, e nem sequer são inatas suas
relações lógicas, mas se tiram fundamentalmente da experiência, mediante a
indução, que colhe a essência das coisas. A ciência tem como objeto esta
essência das coisas, universal e necessária.
A
Metafísica
A metafísica tomista
pode-se dividir em geral e especial. A metafísica geral - ou ontologia
- tem como objeto o ser em geral e as atribuições e leis relativas. A
metafísica especial estuda o ser em suas grandes especificações: Deus, o
espírito, o mundo. Daí temos a teologia racional - assim chamada, para
distingui-la da teologia revelada; a psicologia racional (racional,
porquanto é filosofia e se deve distinguir da moderna psicologia empírica, que
é ciência experimental); a cosmologia ou filosofia da natureza (que
estuda a natureza em suas causas primeiras, ao passo que a ciência experimental
estuda a natureza em suas causas segundas).
O princípio básico da ontologia
tomista é a especificação do ser em potência e ato. Ato significa
realidade, perfeição; potência quer dizer não-realidade, imperfeição.
Não significa, porém, irrealidade absoluta, mas imperfeição relativa de mente e
capacidade de conseguir uma determinada perfeição, capacidade de
concretizar-se. Tal passagem da potência ao ato é o vir-a-ser , que
depende do ser que é ato puro; este não muda e faz com que tudo exista e
venha-a-ser. Opõe-se ao ato puro a potência pura que, de per si, naturalmente é
irreal, é nada, mas pode tornar-se todas as coisas, e chama-se matéria.
A Natureza
Uma determinação,
especificação do princípio de potência e ato, válida para toda a realidade, é o
princípio da matéria e de forma. Este princípio vale unicamente para a
realidade material, para o mundo físico, e interessa portanto especialmente à cosmologia
tomista. A matéria não é absoluto, não-ente; é, porém, irreal sem a
forma, pela qual é determinada, como a potência é determinada, como a potência
é determinada pelo ato. É necessária para a forma, a fim de que possa existir
um ser completo e real (substância ). A forma é a essência
das coisas (água, ouro, vidro) e é universal. A individuação, a concretização
da forma, essência, em vários indivíduos, que só realmente existem (esta água,
este ouro, este vidro), depende da matéria, que portanto representa o princípio
de individuação no mundo físico. Resume claramente Maritain esta doutrina com
as palavras seguintes: "Na filosofia de Aristóteles e Tomás de Aquino,
toda substância corpórea é um composto de duas partes substanciais
complementares, uma passiva e em si mesma absolutamente indeterminada ( a
matéria ), outra ativa e determinante ( a forma )"
.
Além destas duas causas
constitutivas (matéria e forma), os seres materiais têm outras duas causas: a
causa eficiente e a causa final. A causa eficiente é a que faz surgir
um determinado ser na realidade, é a que realiza o sínolo , a saber, a
síntese daquela determinada matéria com a forma que a especifica. A causa
final é o fim para que opera a causa eficiente; é esta causa final que
determina a ordem observada no universo. Em conclusão: todo ser material existe
pelo concurso de quatro causas - material , formal , eficiente
, final ; estas causas constituem todo ser na realidade e na ordem com
os demais seres do universo físico.
O Espírito
Quando a forma é
princípio da vida, que é uma atividade cuja origem está dentro do ser, chama-se
alma . Portanto, têm uma alma as plantas (alma vegetativa: que se
alimenta, cresce e se reproduz), e os animais (alma sensitiva: que, a mais da
alma vegetativa, sente e se move). Entretanto, a psicologia racional ,
que diz respeito ao homem, interessa apenas a alma racional. Além de
desempenhar as funções da alma vegetativa e sensitiva, a alma racional entende
e quer, pois segundo Tomás de Aquino, existe uma forma só e, por conseguinte,
uma alma só em cada indivíduo; e a alma superior cumpre as funções da alma
inferior, como a mais contém o menos.
No homem existe uma alma
espiritual - unida com o corpo, mas transcendendo-o - porquanto além das
atividades vegetativa e sensitiva, que são materiais, se manifestam nele também
atividades espirituais, como o ato do intelecto e o ato da vontade. A atividade
intelectiva é orientada para entidades imateriais, como os conceitos; e, por
conseqüência, esta atividade tem que depender de um princípio imaterial,
espiritual, que é precisamente a alma racional. Assim, a vontade humana é
livre, indeterminada - ao passo que o mundo material é regido por leis
necessárias. E, portanto, a vontade não pode ser senão a faculdade de um
princípio imaterial, espiritual, ou seja, da alma racional, que pelo fato de
ser imaterial, isto é, espiritual, não é composta de partes e, por conseguinte,
é imortal.
Como a alma espiritual
transcende a vida do corpo depois da morte deste, isto é, é imortal, assim
transcende a origem material do corpo e é criada imediatamente por Deus, com
relação ao respectivo corpo já formado, que a individualiza. Mas, diversamente
do dualismo platônico-agostiniano, Tomás sustenta que a alma, espiritual
embora, é unida substancialmente ao corpo material, de que é a forma. Desse
modo o corpo não pode existir sem a alma, nem viver, e também a alma, por sua
vez, ainda que imortal, não tem uma vida plena sem o corpo, que é o seu
instrumento indispensável.
Deus
Como a cosmologia e a
psicologia tomistas dependem da doutrina fundamental da potência e do ato,
mediante a doutrina da matéria e da forma, assim a teologia racional
tomista depende - e mais intimamente ainda - da doutrina da potência e do ato.
Contrariamente à doutrina agostiniana que pretendia ser Deus conhecido
imediatamente por intuição, Tomás sustenta que Deus não é conhecido por
intuição, mas é cognoscível unicamente por demonstração; entretanto esta
demonstração é sólida e racional, não recorre a argumentações a priori
, mas unicamente a posteriori , partindo da experiência, que sem Deus
seria contraditória.
As provas tomistas da
experiência de Deus são cinco: mas todas têm em comum a característica de se
firmar em evidência (sensível e racional), para proceder à demonstração, como a
lógica exige. E a primeira dessas provas - que é fundamental e como que norma
para as outras - baseia-se diretamente na doutrina da potência e do ato.
"Cada uma delas se firma em dois elementos, cuja solidez e evidência são
igualmente incontestáveis: uma experiência sensível, que pode ser a constatação
do movimento, das causas, do contingente, dos graus de perfeição das coisas ou
da ordem que entre elas reina; e uma aplicação do princípio de causalidade, que
suspende o movimento ao imóvel, as causas segundas à causa primeira, o
contingente ao necessário, o imperfeito ao perfeito, a ordem à inteligência
ordenadora".
Se conhecermos apenas
indiretamente, pelas provas, a existência de Deus, ainda mais limitado é o
conhecimento que temos da essência divina, como sendo a que transcende
infinitamente o intelecto humano. Segundo o Aquinate, antes de tudo sabemos o
que Deus não é (teologia negativa), entretanto conhecemos também algo de
positivo em torno da natureza de Deus, graças precisamente à famosa doutrina da
analogia. Esta doutrina é solidamente baseada no fato de que o
conhecimento certo de Deus se deve realizar partindo das criaturas, porquanto o
efeito deve Ter semelhança com a causa. A doutrina da analogia consiste
precisamente em atribuir a Deus as perfeições criadas positivas, tirando,
porém, as imperfeições, isto é, toda limitação e toda potencialidade. O que
conhecemos a respeito de Deus é, portanto, um conjunto de negações e de
analogias; e não é falso, mas apenas incompleto.
Quanto ao problemas das
relações entre Deus e o mundo, é resolvido com base no conceito de criação, que
consiste numa produção do mundo por parte de Deus, total, livre e do nada.
EXERCÍCIOS
1. Explique
as principais características do contexto histórico da Escolástica.
2. Diferencie
a Escolástica de Aquino da Patrística de Agostinho.
3. Apresente
a leitura da obra de Aristóteles feita por Tomás de Aquino.
4.
O
texto que segue refere-se às vias da prova da existência de Deus.
As cinco vias consistem em cinco
grandes linhas de argumentação por meio das quais se pode provar a existência
de Deus. Sua importância reside sobretudo em que supõe a possibilidade de se
chegar no entendimento de Deus, ainda que de forma parcial e indireta, a partir
da consideração do mundo natural, do cosmo, entendido como criação divina.
MARCONDES, D. Textos básicos de
filosofia:dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1999. p. 67.
A partir do texto, marque a
alternativa correta.
A) As cinco vias são argumentos
diretos e evidentes da existência de Deus.
B) Tomás de Aquino formula as cinco
vias da prova da existência de Deus, utilizando, sistematicamente, as passagens
bíblicas para fundamentar seus argumentos.
C) As cinco vias partem de
afirmações gerais e racionais sobre a existência de Deus, para chegar a
conclusões sobre as coisas sensíveis, particulares e verificáveis sobre o mundo
natural.
D) Tomás de Aquino formula as
argumentações que provam a existência de Deus sob a influência do pensamento de
Aristóteles, recorrendo não à Bíblia, mas, sobretudo, à Metafísica do
filósofo grego.
5. UNESP
2013. Texto 1. Para santo Tomás de Aquino, o poder político, por ser uma
instituição divina, além dos fins temporais que justificam a ação política,
visa outros fins superiores, de natureza espiritual. O Estado deve dar
condições para a realização eterna e sobrenatural do homem. Ao discutir a
relação Estado-Igreja, admite a supremacia desta sobre aquele. Considera a
Monarquia a melhor forma de governo, por ser o governo de um só, escolhido pela
sua virtude, desde que seja bloqueado o caminho da tirania.
TexTo
2 - Maquiavel rejeita a política normativa dos gregos, a qual, ao explicar
“como o homem deve agir”, cria sistemas utópicos. A nova política, ao
contrário, deve procurar a verdade efetiva, ou seja, “como o homem age de
fato”. O método de Maquiavel estipula a observação dos fatos, o que denota uma
tendência comum aos pensadores do Renascimento, preocupados em superar, através
da experiência, os esquemas meramente dedutivos da Idade Média. Seus estudos
levam à constatação de que os homens sempre agiram pelas formas da corrupção e
da violência.
(Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins. Filosofando,
1986. Adaptado.)
Explique
as diferentes concepções de política expressadas nos dois textos.
6. Para Santo Tomás, filosofia e
teologia são ciências distintas porque:
a)
A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação
divina.
b)
A filosofia é uma ciência complementar à teologia.
c)
A filosofia nos traz a compreensão da verdade que será comprovada pela
teologia.
d)
A revelação é critério de verdade, por isso não se pode filosofar.
e)
A teologia é a mãe de todas as ciências e a filosofia serve apenas para
explicar pontos de menor importância.
1 SALA
2 SALA 3 SALA 4D 5 SALA 6A
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